sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

"Eu quero viver nessa metamorfose ambulante..."




A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, montanha, atividades ao ar livre e natureza

"A natureza é bela, mas uma beleza agressivamente mitigada... Por entre as rochas nuas, a vegetação aflora em tufos como um milagre divino. É um mundo estranho e misterioso a esconder riquezas incalculáveis como os diamantes... ” (Rennée Lefévre)

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Mais de cem anos, mas sempre Amado.

"A poesia não está nos versos, por vezes ela está no coração. E é tamanha. A ponto de não caber nas palavras. [...] Não acredito que chegue um tempo em que a literatura seja relíquia do passado."

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e sapatos 


"Lá no meu Pé de serra..." 🎶🎶🌵


A imagem pode conter: nuvem, montanha, céu, atividades ao ar livre e natureza

A imagem pode conter: 2 pessoas, área interna

"Lá no meu Pé de serra, deixei ficar meu coração.
Ai, que saudades tenho, eu vou voltar pro meu sertão..."


Registros da cidade de Pé de Serra, situada na região sisaleira, sertão do nordeste baiano.

Parece uma Fazendinha, mas é o Campus Jorge Amado...





“Sem folha não existe orixá e sem orixá não existe folha. A natureza apresenta-se como veículo de manifestação divina. Portanto, é importante respeitá-la. A conexão com os deuses e a cura para os males físicos e espirituais podem estar no verde das matas, no colorido das flores e nos sabores que a natureza nos oferece..." 


Registro do Campus Jorge Amado - UFSB, Itabuna-BA.

domingo, 26 de novembro de 2017

Outubro Rosa

 TEMPO DE SE CUIDAR PORQUE A SUA SAÚDE É O SEU MAIOR BEM! 

 Neste mês de Outubro, o mundo inteiro está participando de uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao câncer de mama e de colo do útero: O Outubro Rosa. Fomos às ruas de Itabuna - BA para levar informação a população sobre a importância do autoexame e da mamografia, porque PREVENIR é um ato de AMOR… Com você, com seu corpo e com todos que te amam!





quarta-feira, 1 de novembro de 2017

POR UMA SOCIEDADE MAIS INCLUSIVA!



"O ser humano costuma estranhar o novo e às vezes rejeitá-lo.

Mas no que tange à convivência, precisamos lidar com as diferenças de cada um para que o cotidiano seja mais agradável. "
CC: Acessibilidade, Inclusão e Saúde. Docente: Maria Helena Piza
Discente: Tailande Carneiro - CJA - UFSB.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Universidade, Desenvolvimento Regional e Nacional



Discente: Tailande Venceslau Carneiro
Docente: bio Rodrigues Corniani


O papel da universidade e suas contribuições em relação ao desenvolvimento local e regional

A Universidade é uma instituição que apresenta papel fundamental na promoção do desenvolvimento, e acredita-se que uma das características mais fortes dela é a sua capacidade de compreender e contextualizar a relação entre o conhecimento que lhe é próprio com as demandas e os conhecimentos de outros meios que não sejam especificamente acadêmicos, mas que contextualizem com a região inserida. Em vista disso, as instituições de ensino superior são organizações dotadas de uma função social já pelo tipo de atividade que desenvolve. Fortalece-se tal definição com as seguintes citações:
“Quando se trata de instituições públicas, sobretudo, essa função é maior, uma vez que se trata de uma organização de produção e disseminação de conhecimentos mantida pelo Estado, isto é, por todos os cidadãos que pagam tributos. Em um país com condições de vida tão desiguais, como o Brasil, mais que a responsabilidade inerente a sua função de formação, as instituições devem estar engajadas socialmente com seu entorno.” (SILVA; MELO, 2010).
“Diante desse contexto, apresenta fundamental importância o papel que as universidades podem desempenhar no desenvolvimento regional (seja por meio das atividades de ensino, como por meio das atividades de pesquisa e extensão), atuando na diminuição das disparidades econômicas e sociais existentes.” (FROTA JR, 2004).
Entender a Universidade como resultado das mudanças sociais, inclinada às suas demandas e emergências, perpassa pela necessidade que ela tem, de assumir um papel plural e considerar as bagagens culturais, artísticas, sociais, políticas da sociedade como conhecimento adequado à formação humana tal qual o conhecimento próprio da Universidade. A partir desse entendimento é possível perceber o papel da UFSB na realidade sul-baiana. É imprescindível para a Universidade se perceber ao longo da história, bem como entender o papel que lhe cabe na atualidade. 
Assim como temos uma herança de luta neste país, temos também uma herança cultural, uma verdadeira pedagogia de conquistas, transformação, libertação. E Paulo Freire é símbolo disso tudo, porque faz parte desse movimento histórico-educativo: “Formar para Transformar”, porque sabe-se que o Ensino Superior brasileiro tem como uma de suas características a dificuldade de acesso.
Outro aspecto merece ser destacado: muitas vezes, as novas instituições são implantadas em regiões onde a oferta de Ensino Superior público (estadual e federal) é limitada. No caso da Bahia, na região de abrangência de implantação da UFSB, a oferta no sistema público de Ensino Superior estava composta pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), situada no município de Ilhéus; a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), com campi em Eunápolis e Teixeira de Freitas; o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), com campi em Eunápolis e Porto Seguro; e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), cujos campi estão situados em Uruçuca e Teixeira de Freitas. No total, a rede pública oferecia 60 cursos de graduação e disponibilizava cerca de 1.500 vagas. Se considerar a oferta privada, a região contava com 11 diferentes instituições nos municípios de Itabuna, Ilhéus, Ibicaraí, Eunápolis, Santa Cruz de Cabrália, Porto Seguro, Itamaraju e Teixeira de Freitas, disponibilizando 76 diferentes cursos de graduação e um total de 9 mil vagas (ALMEIDA FILHO, GUIMARAES et al, 2012). Esse painel indica a supremacia das instituições privadas na região, aspecto que será tratado mais adiante, uma vez que emerge nos dados produzidos junto aos sujeitos investigados. Para além desse panorama da oferta do Ensino Superior, vale destacar que, na região de implantação e atuação da UFSB (litoral Sul e Extremo sul da Bahia), o nível de escolaridade da população é baixo, a economia pouco desenvolvida e o desemprego é uma preocupação constante. Nesta configuração, a chegada da universidade aparece como portadora de desenvolvimento social, pautado na promessa de acesso a níveis mais elevados de escolarização, e também de desenvolvimento econômico como vetor capaz de dinamizar a economia local, atrair novos investimentos e formar e fixar uma força de trabalho mais qualificada. No caso estudado, a Universidade chega juntamente com ações relacionadas a dois investimentos governamentais (federal e estadual) estratégicos para a região: a Ferrovia Oeste-Leste e o Porto Sul, ambos vinculados ao transporte e exportação de minérios.
Ao mesmo tempo, a implantação de uma nova universidade pública em uma região em que a chamada cultura universitária não se evidencia pode significar novas possibilidades de prolongamento da escolarização para os jovens, em especial, jovens egressos da escola pública, em geral oriundos das camadas populares, que enfrentam limitações materiais e sociais para deslocar-se em direção a outras cidades, ou mesmo nem cogitam a possibilidade de ingresso no Ensino Superior, em um movimento de interiorização social. Entretanto, a implantação de uma nova Instituição de Ensino Superior Federal (IESF), ou mesmo a ampliação daquelas já existentes, não significa necessariamente que as vagas criadas serão ocupadas pelos jovens que moram nas cidades menores que, em geral, gravitam em torno de cidades mais desenvolvidas e com maior potencial de atração da oferta educativa (transporte, instalação, tecnologias digitais, fixação de professores, etc.), mas como a  UFSB é uma instituição multicampi com polos em 3 cidades do interior do Estado da Bahia: Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, a sua área de abrangência  também se amplia para além dos campis, através de uma rede de Colégios Universitários (Rede de Colégios Universitários Anísio Teixeira – Rede CUNI) localizados em pequenas cidades, com mais de 20 mil habitantes, no entorno das cidades-campi, e faz comm que produza um impacto direto sobre as possibilidades de inclusão educacional da juventude de origem popular que frequenta o Ensino Médio público, a chegada da UFSB significa, ao mesmo tempo, possibilidade concreta de conquistar uma vaga e tensão diante das exigências que a lógica universitária impõe a seus estudantes.
O papel da universidade como um dos atores que impulsiona o desenvolvimento está muito claro. Precisa, entretanto, estar sintonizada com as questões locais, formando uma rede de cooperação que propicie a interação entre os atores, adotando um comportamento cooperativo, facilitando as ações coordenadas e baseadas na confiança. A universidade, por sua essência, constitui-se numa comunidade pensante, voltada para o desenvolvimento do espírito crítico e da formação para a autonomia. Este é o principal serviço à comunidade que a universidade deve prestar para realizar sua essência.
Portanto, o papel das universidades como dinamizadoras do processo de desenvolvimento local e regional é, sem dúvida, indiscutível. Este compromisso social se efetiva à medida que esta contribui com a sociedade na função de formar capital humano, capaz de colaborar no desenvolvimento e propiciar a geração e desenvolvimento socioeconômico de seu entorno.
A universidade é, sobretudo, um dos atores de relevância no processo de desenvolvimento local e regional, haja vista atrair outras forças propulsoras de investimentos que possam desencadear o crescimento econômico e viabilizar o desenvolvimento da região, criando novas necessidades, fomentando empreendimentos e vinculando-se ao setor produtivo. (Morais, 2000). Por sua simples existência e cumprimento de suas funções básicas, constituem-se as universidades em propulsoras do desenvolvimento. Mais ainda quando se engajam em ações voltadas especificamente a este fim. No que tange à extensão na universidade, estra função tem um papel muito específico: a ela cabe um estreito diálogo com a sociedade, levantando suas demandas e contribuindo na solução de problemas existentes.



Ø  REFERÊNCIAS:

·         FLECK, Carolina F. A tríade ensino-pesquisa-extensão e os vetores para o desenvolvimento regional. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 7, p. 250-278, 2011.




·         SANTOS, B.S.; ALMEIDA-FILHO, N. A Universidade no século XXI: Para uma Universidade Nova. Coimbra, outubro 2008. Acesso em 27 dez 2014.