CC - Leitura Escrita & Sociedade - LES - Profª Wilza Karla Leão (2017.3)

Conto: Tinder não é a Tim, mas também é sem fronteiras! ❤️🌍📍
Lá para as bandas do sertão nordestino, na cidade de Cabrobó tinha uma moça feia que dava dó. Vivia a sonhar o dia que um cabra-macho iria lhe conquistar. Certo dia numa Feira de bode Mariazinha do Vucu-vucu ouviu falar de algo que faria a sua vida mudar, tal de Tinder que ajudaria a encontrar o cabra-macho que ela tanto vivia a procurar, logo começou a se alegrar e um retrato formoso foi tirar, e preferiu ao lado do bode ganhador do leilão registrar, porque assim iria se valorizar, logo se animou para no seu perfil publicar, postou e os contatinhos começaram a brotar, tinha Virgulino, Juvenal, Zé das Batatas , Dernival e até um João grandão, mas quem lhe chamou atenção foi um tal de Yoshida lá do Japão, logo não pensou duas vezes para o encontro marcar, o problema todo estava no lugar, porque tinha que ser um local especial para amar, então no Lajedinho do descanso este foi o lugar a reservar. Yoshida sem muito pensar se despencou de lá para cá, contando que o GPS iria lhe levar, e colocou Cabrobró Sertão retado para localizar porque lá era onde Mariazinha Vucu-Vucu estava a lhe esperar.
Discentes: Albericio de Jesus e Tailande Carneiro
Componente Curricular: Leitura, Escrita e Sociedade.
A imagem pode conter: texto

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ATIVIDADE SOLICITADA: CARTA ARGUMENTATIVA

SÍNTESE COMENTADA

A carta argumentativa é um tipo de texto que tem como principal objetivo persuadir o leitor. Nesse gênero textual o emissor se dirige a um receptor específico para reclamar, solicitar ou emitir uma opinião, sendo a argumentação uma justificativa essencial inserida na mesma, uma vez que o emissor (escritor), através do seu ponto de vista, tenta convencer o receptor (leitor) sobre o assunto específico tratado na carta argumentativa, de tal maneira se torna imprescindível saber que na referida argumentação, o emissor tem como foco principal convencer o destinatário de seu ponto de vista a respeito de um determinado assunto, e, sobretudo, como a situação comunicativa é totalmente voltada para o instinto persuasivo, e mais, como é algo reivindicativo, esse destinatário pode ser direcionado a uma autoridade ou a uma pessoa comum, pois a linguagem pode ter variação entre a comum e a cuidada, sendo o presente do indicativo o tempo verbal comumente empregado na mesma. Por isso as autoras mostraram no texto os principais pontos que compõem uma carta argumentativa.

No aspecto descritivo da carta argumentativa nota-se uma estrutura básica, contendo local e data, inseridos no início da carta, especificadamente com cidade, dia, mês e ano. Em seguida, a presença do Vocativo, que se faz necessário o uso adequado do pronome de tratamento, tendo em vista o cargo ocupado pela pessoa em referência, seguido do Corpo do texto, onde se torna evidente a necessidade de apresentar o objeto de reclamação ou de solicitação, de maneira objetiva, clara e direta, somado a argumentos que efetivamente o justifiquem.  Depois vem a expressão de Despedida, de caráter cordial, que demonstre afeto, mantendo assim uma interlocução mais próxima com o receptor. E por fim, a presença da Assinatura, nome completo do remetente enaltecendo a sua identificação, como se pode notar facilmente a presença de termos adequados, linguagem formal e sugestões argumentadas e sustentadas para possíveis soluções de uma problemática, sendo esta a solicitação por mais orçamento para a educação na carta argumentativa direcionada ao Ministro da educação relatada pelas autoras.

A carta argumentativa considera-se como um tipo de texto que, como a própria nomenclatura apresenta, caracteriza-se com uma intenção frequentemente de persuadir um interlocutor (do ponto de vista defendido por quem escreve a carta), pois a proposta da carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para que a argumentação esteja orientada, como as autoras trazem na carta argumentativa que foi desenvolvida para o secretário de saúde do Rio Grande do Sul, ao qual se observa semelhanças no aspecto de estrutura com base nas informações anteriormente abordadas pelas autoras. Portanto, conhecer a estrutura necessária para o desenvolvimento de uma carta argumentativa é muito importante, pois assim permitirá que o autor com usos de expressões formais, se manifeste em relação aos problemas citados na mesma, argumente aspectos capazes de tomar uma atitude no sentido de solucionar um determinado problema, tendo em vista o direcionamento a um remetente que traz confiança e recognição.


 - REFERÊNCIAS:

KÖCHE, Vanilda Salton; Boff, Odete Maria Benetti, Marinello, Adriane Fogali. Leitura e produção textual. Petrópolis: Vozes, 2013. Capítulo 4 (páginas: 7 a 11). 

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ATIVIDADE SOLICITADA
PARÁGRAFO
a)    DIFERENÇA ENTRE FRASE E ORAÇÃO:  
Frase é um enunciado com sentido completo, não é obrigatória a presença de verbo ou locução verbal, porém a oração define-se por ser uma frase que pode ter a presença de verbo ou locução verbal, desde que possua sentido completo. 
  
DEFINIÇÕES: 
  
- FRASE: é o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicação. Na frase é facultativo o uso do verbo. 
  ·         Exemplos: 
 - Atenção! 
- Que frio! 
- Socorro! 
- O Brasil passa por dificuldades. 
·         As frases classificam-se em: 
Declarativa: faz uma declaração. “Os olhos luziam de muita vida...” (Machado de Assis) 
Interrogativa: utiliza uma pergunta. “Entro num drama ou saio de uma comédia?” (Machado de Assis) 
Exclamativa: expressa sentimento. “Que imenso poeta, D. Guiomar!” (Machado de Assis) 
Imperativa: dá uma ordem ou pedido. “Chegue-se mais perto...” (Machado de Assis) 
Optativa: expressa um desejo. "Tomara que você passe na prova".   “Vou-me embora.”, o enunciado fornece uma mensagem, porém usou verbo é o que chamamos de oração. 

- ORAÇÃO: é o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo. Na oração é preciso usar verbo ou locução verbal. 
  
·         Exemplos: - A fábrica, hoje, produziu bem. - Homens e mulheres são iguais perante a lei. 
b)  CONCEITO DE PERÍODO:  
É a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto. 
Classifica-se em: 
·         Período Simples: é àquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta. 
Exemplos: 
- O amor é eterno. - As plantas necessitam de cuidados especiais. - Quero aquela rosa. - O tempo é o melhor remédio. 
·         Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações. 
Exemplos: 
- Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.  - Quero aquelas flores para presentear minha mãe. - Chegueijantei e fui dormir. 
c) CONCEITO DE PARÁGRAFO: 
  
Os parágrafos são as estruturas que compõe um texto e podem ser: longos, médios e curtos, dependendo do tipo de produção textual. 
  
  • Longos: estão mais presentes em textos científicos e acadêmicos, os quais exigem uma explicação mais complexa, com exemplos e especificações. 
  • Médios: livros, revistas, jornais são exemplos de onde encontrar esse tipo de parágrafo. 
  • Curtos: estão presentes em chamada de notícia, artigos, cartas sociais, editoriais, livros infantis, por exemplo. 
  
Logo, o parágrafo é o conjunto de frases que formam uma sequência com sentido, com lógica. Pode ser assinalado graficamente, ou ainda oralmente. 
d) CONCEITO DE TÓPICO FRASAL: 
  
O tópico frasal é a ideia central ou nuclear do parágrafo, ou seja, uma espécie de resumo do ponto a ser explorado no parágrafo que segue. Cada parágrafo tem um tópico frasal próprio, o que equivale a dizer que não se devem escrever parágrafos com mais de uma ideia nuclear. Além disso, cada ideia nuclear determina a criação de um parágrafo próprio. 
  
Normalmente, o tópico frasal é expresso em uma única frase, podendo, eventualmente, ser constituído de até duas frases curtas. 
  
O tópico frasal pode ser explicitado logo no início do parágrafo, garantindo maior clareza e coerência ao texto e facilitando a leitura.  
  
De qualquer modo, é fundamental ter em mente que cada tópico frasal não pode ser meramente apresentado, o mesmo precisa ser apropriadamente exploradocomentadoexplicadoEm outras palavras, não se pode partir para outra ideia central sem se desenvolver primeiramente a ideia anterior, pois é o foco central através do qual as ideias se norteiam e se encaixam. 

   e) PRINCIPAIS ASPECTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PARÁGRAFO: 
  
Desenvolver o parágrafo é expor de forma pormenorizada a ideia principal deste. Tal desenvolvimento pode se dar por diversas maneiras, seguem a exemplificação dos principais aspectos: 
- Enumerando ou descrevendo detalhes: Desta forma o autor enumera e detalha a ideia apresentada; é muito usada e, preferencialmente nos parágrafos iniciados pelo tópico frasal. 
– Confrontando, fazendo analogia ou comparando:  No confronto, o autor utiliza o artifício de contrapor ideias, seres, coisas, fatos ou fenômenos. Tal confronto tanto pode ser de contrastes como de semelhanças. Analogia e comparação são também espécies de confronto: a primeira trata de semelhança primária sugerindo uma afinidade completa entre os dados; a segunda mostra semelhanças reais e visíveis, valendo-se para isto do uso de conectivos de comparação. 
– Definindo, dividindo e citando exemplos:   Ao definir, o autor, de forma clara e concisa, conceitua o objeto, ser, fato ou fenômeno apresentado, esta, pode envolver ou não a divisão e citação de exemplos, estas por sua vez, podem acompanhar uma definição ou serem usadas isoladamente desta e uma da outra. Quando divide, o autor explora as ideias em cadeia, ou seja, após apresentar a temática no tópico frasal, divide-a e explana-a em períodos seguintes, sempre de forma a manter a cadeia de desenvolvimento. 
 – Mostrando causa, motivo ou razão; consequência ou efeito:   Desenvolve-se assim o parágrafo, esclarecendo a causa, motivo ou razão, bem como a consequência ou efeito do acontecimento ou fato apresentado como ideia principal. Quando se trata de fenômenos físicos, empregamos os termos causa e efeito; se humanos usamos os termos motivo, razão e consequência. 
  
PARTE III: 
  
PERGUNTAS DO TEXTO DE MAGDA SOARES : 
1: 
 Frase. Oração. Frase. Oração. Frase. Oração. Frase.  
  
2:  
Os jovens de hoje leem o jornal diariamente.  
Enunciados:  
- Quem ler jornal hoje?  
- Os jovens.  
- Somente final de semana?  
- Não! Diariamente  
  
3:  As crianças e os adultos de hoje leem histórias em quadrinhos frequentemente.  
  
4: 
1.Quem pegou? 
2.A culpa foi dela.  
3.Pode ser?  
4.Nunca conseguiu  
5.Já começou?  
  
  5: 
1.Hoje eu acordei muito tarde.  
2.Os jovens de hoje costumam acordar tarde.  
3.Eu e meus colegas viajamos para a praia  
4.Hoje estou triste, mas amanhã será outro dia.  
5.O homem pediu socorro.  

  • ORAÇÕES NO PERÍODO:   
a)    A favela é refúgio de desempregados, uma vez que os mesmos não têm condições de pagar aluguel. 
b)    A favela é refúgio de desempregados, mas a miséria nela é muito grande. 
c)    A tensão do futebol é igual à tensão da vida, pois em ambos, nada é definitivo e estamos sempre transitando entre vitórias e derrotas, logo o futebol constitui perfeito paralelo com a vida do homem. 
d)    O público da história em quadrinhos é enorme e heterogêneo, afinal tanto crianças quanto adultos gostam dela e a mesma exige pouco esforço do leitor. 
    
·         RELATO SOBRE O TEXTO: “COMUNICAÇÃO EM PROSA MODERNA” DE OTHON GARCIA: 
    
 A Obra “Comunicação em prosa moderna” de Othon Garcia faz uma análise voltada à estruturação do parágrafo dentro de um texto, uma vez que o autor, de forma objetiva e sintetizada, busca facilitar o desenvolvimento do parágrafo, onde se busca uma maior organização, enriquecimento de ideias e compreensão. Logo, entre as páginas 230 e 245 desta Obra, nota-se exemplificados sete itens essenciais para contextualizar e associar informações. Todos os elementos citados pelo autor não são, todavia, obrigatórios num mesmo parágrafo, mas geralmente a escolha de utilizar-se de alguns fortalece a ideia que deseja passar, a argumentação, a coesão e, sobretudo, evita o desvio de nexo voltado à ideia central. Assim, como uma frase não é uma sequência de palavras, um parágrafo não é apenas uma sucessão de frases, o mesmo bem organizado não admite a ausência de regras nem a liberdade total em relação aos limites, desta maneira para o autor conhecer a estrutura do parágrafo é também uma continuidade de sentidos que se percebe como algo capaz de gerar melhores resultados de conexão, de conceitos e de compreensão entre os elementos utilizados. Nota-se a grande relevância desta obra para o público-leitor, pois se caracteriza como um facilitador, e sua importância tem impacto positivo na obtenção de maior conhecimento e um melhor entendimento do assunto proposto. 
    
  1. REFERÊNCIAS:   
  • https://www.infoescola.com/portugues/frase-oracao-e-periodo/   
  • VILARINHO, Sabrina. "Parágrafo"; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/redacao/paragrafo.htm 
        KENSKI, V. M. Aprendizagem mediada pela tecnologia. Revista Diálogo Educacional, tópico frasal, n. 10, p. 47-56, 
·       Livro de Othon Garcia - "Comunicação em prosa moderna"- arquivo disponibilizado no moodle. 
·      Material de Magda Soares - Arquivo disponibilizado no moodle. 
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Conto, Microconto e Miniconto: qual a diferença?


É normal a confusão na definições desses termos, mas realmente, há muitas definições e muitas características semelhantes, então neste quadro comparativo  será possível entender de vez essas diferenças:

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