CC - Universidade & Sociedade (Profª. Regina Soares de Oliveira) (2017.2)


Hoje, 12 de setembro de 2017, Eu e meus colegas: Danuza, Alberício, Elínio, Everlon e Erivelton fomos até o Colégio Jaime Pereira da Silva, anexo do CUNI-Amakazir , situado em Itamotinga, Distrito de Coaraci-Ba para realizarmos à atividade solicitada pela professora Regina, na qual fizemos uma roda de conversa, no âmbito de esclarecer dúvidas para o público alvo, compartilhar nossas experiências na UFSB e , sobretudo, incentivá-los pelo ingresso ao nível superior de ensino. 





O presente trabalho consistiu em visitar uma escola ou espaço comunitário para apresentação do modelo da Universidade Federal do Sul da Bahia com base nas experiências vivenciadas no período do primeiro quadrimestre do curso.
A equipe concordou em visitar o Colégio Jaime Pereira da Silva, situado em Itamotinga, distrito da cidade de Coaraci-BA, onde funciona como anexo do Colégio Estadual Almakazir Gally Galvão.
A proposta do grupo consistiu em realizar com alunos, educadores e pessoas da comunidade, bem como integrantes da equipe gestora, uma roda de conversa para tratar de assuntos referentes ao ingresso e permanência ao ensino superior.
A escolha da escola se deu primeiramente por sua localidade, pois verifica-se que os alunos egressos do ensino médio não têm acesso aos polos universitários presentes na região (Itabuna e Ilheus), portanto, a oportunidade de uma Universidade localizada em Coaraci é vista com uma das únicas alternativas para o ingresso dos potenciais estudantes do Ensino Superior por moradores deste distrito.
Outro fator levado em consideração para que a roda de conversa fosse realizada no Colégio Jaime Pereira foi o fato de funcionar neste espaço um anexo do colégio onde funciona o CUNI (Colégio Universitário) de Coaraci, o Colégio Estadual Almakazir Gally Galvão.
Itamotinga surgiu em 1889 e é um povoado pertencente ao município de Coaraci, situado a 12,3 km do mesmo e possui cerca de 2 mil habitantes. O anexo do Colégio Almakazir naquele local funciona desde 2012, a escola que sedia o anexo possui boa estrutura com 03 salas de aula, 01 cozinha, 02 banheiros e 01 secretaria. Nas três salas de aula funcionam o 1º, 2º e 3º anos do ensino médio no turno noturno.
Os alunos do ensino médio foram o público-alvo escolhido para a roda de conversa, além de pessoas da comunidade interessadas em discutir a temática abordada.


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Reflexões solicitadas com base nos assuntos trabalhados durante nosso quadrimestre 2017.2:


          A UFSB contribui significantemente na minha formação pessoal-acadêmica, sobretudo, por sua caracterização inclusiva e inovadora, a mesma auxilia numa preparação em aspectos que abrangem ampliar a minha visão de mundo, porque a sua estrutura e forma de aprendizagem possibilitam e estimulam a obtenção de conhecimento de diversas áreas do saber, me permite uma visão mais 9avançada e humanizada acerca de diversas questões, principalmente questões sociais. Esse é um dos benefícios que tenho de vivência na UFSB, estou aprendendo um conhecimento mais consistente, empático e diversificado, o que favorece para que eu tenha  meus conceitos pessoais mais aprofundados e formar uma opinião mais sólida sobre temas importantes para minha construção pessoal e para minhas ações na sociedade. Estou trabalhando também o meu bom relacionamento interpessoal, o que é uma das características fundamentais para a vida pessoal e profissional. Portanto, a UFSB  para mim vem sendo caracterizada como um espaço de conhecimento, convivência, importantes experiências e amadurecimento. Durante o quadrimestre 2017.2 na UFSB, eu vivenciei alguns assuntos dentro do Componente Curricular Universidade e Sociedade, dentre tantas vivências eu pude aprender sobre o processo histórico das universidades no mundo ocidental. Como citado no Livro a Quarta Missão da Universidade, "não é possível ignorar a existência de centros de conhecimento que em muitos aspectos incorporavam as principais características daquilo a que hoje, (...) seria possível designar como universidade. (p. 27)", desta maneira a perspetiva alargada que se apresenta da internacionalização das universidades pretende expandir meus conhecimentos acerca de um âmbito de transformações universitárias. A principal premissa que destaco é o papel da educação de promover excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão, interagindo de forma ética. “A quarta missão da Universidade: a internacionalização universitária na sociedade do conhecimento”, portanto, surge como uma interessante sugestão de leitura para gestores, pesquisadores, professores e estudantes da graduação e dos programas de pós-graduação das universidades brasileiras.

        O modelo pluriversitário pode trazer ao ensino superior, de forma geral, e a UFSB em particular, e tendo em vista que foi surgido da Europa, duas forças de conhecimento universitário estão sendo pressionadas para sua utilização, e destacarei algumas contribuições diretas consequentes deste modelo para a sociedade. Esse método pluriversitário se torna um pouco diferente, por promover saberes ecológicos, plurais e contra hegemônicos, com um arranjo contextual, dos quais o principio construtivo, é a realização de atividades de inclusão, extensão e pesquisa, das universidades, o modelo pluriversitário, tem sido notado, por sua ligação entre as universidades e a indústria, criando-se um conhecimento mercantil. Porém, segundo Boaventura, principalmente nos países semi-desenvolvidos, a utilização desse método, tem obtido contextos humanitários. A UFSB tem papel fundamental neste modelos, pois nutre programas como a extensão universitária, interdisciplinaridade e mobilidade acadêmica, porém o número de instituições adeptas à esses programas, deveria existir em mais quantidade. E infelizmente, o abafamento desse tipo de programa, tem crescido muito e quanto ao objetivo pluriversitário da UFSB no Sul da BAHIA tem como justificativa uma forma de conter o crescimento da desigualdade, da aceitação e da discriminação, trata-se do conjunto de interferências epistemológicas que denunciam a supressão dos saberes, levada pela norma epistemológica principal, no qual destacaram os saberes que resistiu com sucesso e as reflexões que estes têm produzido e sondam as condições de um diálogo estendido entre conhecimentos. A esse diálogo entre saberes, chama-se ecologias de saberes, e sobretudo, o Modelo pluriversitário contribui com o ensino superior, por meio de diálogo entre população e universidade, defendido pelo Reitor da UFSB Dr Naomar Almeida: a “necessidade de abertura da instituição acadêmica para a sociedade que a abriga e sustenta, indo além do Estado e do mercado, incluindo família e movimentos sociais”. Sendo esse modelo usado pela UFSB, no qual traz a diversidade para dentro da universidade, onde na sala de aula, se encontra pessoas de costumes e culturas diferentes. Essa é uma das contribuições que esse modelo pode trazer, e com isso transforma tudo em sabres. Entre outras razões então, o termo "Pluriversidade" torna-se o ideal para representar o ensino superior de forma democrática, principalmente no sentido da produção da diversidade. Desta forma, nenhum caminho ou método darão conta das fronteiras do conhecimento. Sendo essa à melhor forma de prosseguir com um ideal de instituição social.



       Assim como temos uma herança de luta neste país, temos também uma herança cultural, uma verdadeira pedagogia de luta, transformação, libertação. Paulo Freire é símbolo disso tudo. Faz parte desse movimento histórico-educativo - “Formar para Transformar”. Só é possível entender Paulo Freire dentro deste contexto histórico, e é um dos pilares de referência na Universidade Federal do Sul da Bahia. Educação para Paulo Freire é uma conduta; um conjunto de valores pedagógicos; é um compromisso; uma postura. É isto que precisamos refletir, se queremos construir um Projeto Popular para o Brasil: que valores nortearão nossa prática pedagógica? Paulo Freire se contrapõe a esta cultura elitista sobre o povo, assim como a UFSB, que vem se adaptando no almejo de melhores transformações sociais, e Freire criticava a ideia de favorecer o elitismo, a ideia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado. Freire previa para o professor um papel diretivo e informativo - portanto, ele não pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador pernambucano, o profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta, Todo projeto educativo tem que ser um projeto de humanização, e a nossa UFSB é um espaço de humanizar seres transformadores. Considerado o principal idealizador das grandes mudanças que marcaram a educação brasileira no século XX, Anísio Teixeira foi pioneiro na implantação de escolas públicas de todos os níveis, que refletiam seu objetivo de oferecer educação gratuita para todos. O próprio ato de aprender, dizia Anísio, durante muito tempo significou simples memorização; depois seu sentido passou a incluir a compreensão e a expressão do que fora ensinado; por último, envolveu algo mais: ganhar um modo de agir. Só aprendemos quando assimilamos uma coisa de tal jeito que, chegado o momento oportuno, sabemos agir de acordo com o aprendido. Para o pensador, não se aprendem apenas ideias ou fatos mas também atitudes, ideais e senso crítico - desde que a escola disponha de condições para exercitá-los. Assim, uma criança só pode praticar a bondade em uma escola onde haja condições reais para desenvolver o sentimento. Como não aprendemos tudo o que praticamos, e sim àquilo que nos dá satisfação, o interesse do aluno deve orientar o que ele vai aprender. Portanto, é preciso que ele escolha suas atividades. As escolas comunitárias americanas inspiraram a concepção de ensino de tempo integral de Anísio Teixeira. Portanto, o termo "escola não é privilégio", faz referência à Anísio defender uma escola para todos.

Nossa visita em espaço comunitário para realização da atividade solicitada foi muito gratificante, o trabalho consistiu em visitar uma escola ou espaço comunitário para apresentação do modelo da Universidade Federal do Sul da Bahia com base nas experiências vivenciadas no período do primeiro quadrimestre do curso.
A equipe concordou em visitar o Colégio Jaime Pereira da Silva, situado em Itamotinga, distrito da cidade de Coaraci-BA, onde funciona como anexo do Colégio Estadual Almakazir Gally Galvão.
A proposta do grupo consistiu em realizar com alunos, educadores e pessoas da comunidade, bem como integrantes da equipe gestora, uma roda de conversa para tratar de assuntos referentes ao ingresso e permanência ao ensino superior.
A escolha da escola se deu primeiramente por sua localidade, pois verifica-se que os alunos egressos do ensino médio não têm acesso aos polos universitários presentes na região (Itabuna e Ilheus), portanto, a oportunidade de uma Universidade localizada em Coaraci é vista com uma das únicas alternativas para o ingresso dos potenciais estudantes do Ensino Superior por moradores deste distrito.
Outro fator levado em consideração para que a roda de conversa fosse realizada no Colégio Jaime Pereira foi o fato de funcionar neste espaço um anexo do colégio onde funciona o CUNI (Colégio Universitário) de Coaraci, o Colégio Estadual Almakazir Gally Galvão. Itamotinga surgiu em 1889 e é um povoado pertencente ao município de Coaraci, situado a 12,3 km do mesmo e possui cerca de 2 mil habitantes. O anexo do Colégio Almakazir naquele local funciona desde 2012, a escola que sedia o anexo possui boa estrutura com 03 salas de aula, 01 cozinha, 02 banheiros e 01 secretaria. Nas três salas de aula funcionam o 1º, 2º e 3º anos do ensino médio no turno noturno. Os alunos do ensino médio foram o público-alvo escolhido para a roda de conversa, além de pessoas da comunidade interessadas em discutir a temática abordada.

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Hoje, primeiro de agosto de 2017, terça-feira, realizamos a apresentação do Juri no qual discutimos os modelos e as missões da Universidade no Mundo.


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